segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Hoje durante a aula respondi a um pequeno questionário. Primeiro foi-me pedido que nomeasse 3 coisas más que me tivessem acontecido  no dia anterior, e posteriormente tinha de classificar o meu nível de felicidade actual. No final o professor recolheu as folhas e explicou-nos que metade da turma tinha pensado em coisas más, e a outra metade em coisas boas. De seguida fez uma análise dos resultados. Umas semanas atrás tinhamos já preenchido uma folha onde referimos igualmente o nosso nível de felicidade naquele momento e o objectivo era comparar as duas respostas. Na teoria, o facto de pensarmos em coisas más influenciar-nos-ia a baixar o grau de felicidade, e o pensarmos em coisas boas faria o oposto. No geral, foi isto que se verificou. Mas o professor ficou espantado por haver várias pessoas a fugir à regra. A explicação que lhe dei para o meu caso foi esta: tive dificuldade em listar três problemas ou três coisas más, o que escrevi pareceu-me tudo tão "1st world problems" que no fim só pude pensar "wow, tenho mesmo uma vida relaxada", e se não tenho problemas de real importância, só posso ser feliz. Faz sentido não faz?

Sem comentários: